domingo, 2 de agosto de 2015

Trovadorismo, Humanismo, Barroco e Classicismo- Avaliação

Texto 1
O namoro na adolescência

Um namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários ingredientes: a começar pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores, seja conversável, e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros de comportamento. O adolescente precisa disto, para se sentir seguro. O outro aspecto tem a ver com o próprio adolescente e suas condições internas, que determinarão suas necessidades e a própria escolha. São fatores inconscientes, que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito tímido do João e não dê pelota para o herói da turma, o Mário. Aspectos situacionais, como a relação harmoniosa ou não entre os pais do adolescente, também influenciarão o seu namoro. Um relacionamento em que um dos parceiros vem de um lar em crise, é, de saída, dose de leão para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de todas as dores e frustrações. Geralmente, esta carga é demais para o outro parceiro, que também enfrenta suas crises pelas próprias condições de adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti-la, ouvi-la, depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacrá-la de exigências, e não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em qualquer idade. Mas é assim que começa este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai durar a vida toda.
SUPLICY, Marta. A condição da mulher. São Paulo: Brasiliense, 1984.

1.  (SAEB-2007) Para um namoro acontecer de forma positiva, o adolescente precisa do apoio da família.
O argumento que defende essa idéia é
(A) a família é o anteparo das frustrações.
(B) a família tem uma relação harmoniosa.
(C) o adolescente segue o exemplo da família.
(D) o apoio da família dá segurança ao jovem.


Texto 2.

Quando a separação não é um trauma

               A Socióloga Constance Ahrons, de Wisconsin, acompanhou por 20 anos um grupo de173 filhos de divorciados. Ao atingir a idade adulta, o índice de problemas emocionais nesse grupo era equivalente ao dos filhos de pais casados. Mas Ahrons observou que eles "emergiam mais fortes e mais amadurecidos que a média, apesar ou talvez por causa dos divórcios e recasamentos de seus pais". (...) Outros trabalhos apontaram paraconclusões semelhantes. Dave Riley, professor da universidade de Madison, dividiu os
grupos de divorciados em dois: os que se tratavam civilizadamente e os que viviam em conflito. Os filhos dos primeiros iam bem na escola e eram tão saudáveis emocionalmente quanto os filhos de casais "estáveis". (...)
                Uma família unida é o ideal para uma criança, mas é possível apontar  pontos positivos para os filhos de separados. "Eles amadurecem mais cedo, o que de certa forma é bom, num mundo que nos empurra para uma eterna dependência.”
REVISTA ÉPOCA, 24/1/2005, p. 61-62. Fragmento.

2. (SAEB-2007)No texto, três pessoas posicionam-se em relação aos efeitos da separação dos pais sobre
os filhos: uma socióloga, um professor e o próprio autor. Depreende-se do texto que
(A) a opinião da socióloga é discordante das outras duas.
(B) a opinião do professor é discordante das outras duas.
(C) as três opiniões são concordantes entre si.
(D) o autor discorda apenas da opinião da socióloga.
(E) o autor discorda apenas da opinião do professor.

3. Responda:

A) Que assunto é tratado no texto 1?
B) De acordo com o texto 1, há condições  internos e situacionais na questão do namoro. O que elas determinam?

C) De acordo com o texto 1,  que pode acontecer quando um dos parceiros vem de um lar em crise?

D)  Segundo o texto 2, que pontos positivos podem ser apontados em filhos de pais separados?
E)  A que conclusão chegou o trabalho do professor Dave Riley?

Texto 3. UECE – 2007.1 .
NOITE MADURA ESTÁ SUSPENSA
Heitor Saldanha

Minha memória é um céu que não habito
mas onde vivo em viagem permanente,
ela é que me revela o céu descrito
se me perco sonhando de repente.

Às vezes é como a estrela candente:
um rastro luminoso no infinito;
outras vezes é como um sol morrente
que se reflete em mim quando medito.

agora ela é teu rosto me fitando,
é teu sorriso claro proclamando
um poema que não posso conter

e cultivo esta insônia pensativa
para que tua imagem seja viva
antes que o dia venha te perder.

(“NUVEM E SUBSOLO”, editora Leitura S.A., Rio: 1968)

4. “Minha memória é um céu que não habito/masonde vivo em viagem permanente” (versos 01 e 02 ). Nesses versos o poeta
A) diz algo a respeito de seu estado de espírito.
B) mostra o seu estado mental.
C) diz que não vive na memória, mas que a memória é parte de seu mundo.
D) afirma que a memória é o único meio que encontra para viajar.

5. “Às vezes é como a estrela candente” / ”outras vezes é como um sol morrente”. (versos 05 e 07). Subentende-se desses versos que
A) a memória do poeta é luminosa como o sol.
B) sua memória, assim como o sol, é portadora de vida.
C) por vezes, a memória fica um pouco obscura.
D) o poeta perdeu a memória.

6. A palavra “candente” no verso 05 tem o sentido de
A) iluminada. 
B) ardente.
C) ofuscante.   
D) decadente.

7. No poema a palavra memória remete a

A) imaginação.
B) experiências.
C) saudades.   
D) muitos fatos.

08.  O poema é composto a partir de duas figuras de linguagem:
A)  metáfora e hipérbole
B) Sinestesia e comparação
C) comparação e hipérbato
D) Metáfora e comparação.
9.  A função da linguagem predominante no texto é:
A)  emotiva
B) fática
C) apelativa
D) referencial.
10. Leia os trechos abaixo, em seguida relacione-os aos períodos literários a que pertecem:
(1) Trovadorismo 
(2) Humanismo
(3) Classicismo 
(D) Barroco.
(     ) Trecho de Sermão  do Mandato (1643), de Padre António Vieira.
Estes são os poderes do tempo sobre o amor. Mas sobre qual amor? Sobre o amor humano, que é fraco; sobre o amor humano, que é inconstante; sobre o amor humano, que não se governa por razão, senão por apetite; sobre o amor humano, que, ainda quando parece mais fino, é grosseiro e imperfeito. O amor, a quem remediou e pôde curar o tempo, bem poderá ser que fosse doença, mas não é amor. O amor perfeito, e que só merece o nome de amor, vive imortal sobre a esfera da mudança, e não chegam lá as jurisdições do tempo. Nem os anos o diminuem, nem os séculos o enfraquecem, nem as eternidades o cansam (...) Notável dizer! Em todas as outras coisas o deixar de ser é sinal de que já foram; no amor o deixar de ser é sinal de nunca ter sido. Deixou de ser? Pois nunca foi. Deixastes de amar? Pois nunca amastes. O amor que não é de todo o tempo, e de todos os tempos, não é amor, nem foi, porque se chegou a ter fim, nunca teve princípio. É como a eternidade, que se, por impossível, tivera fim, não teria sido eternidade.  Disponível em: http://chrystall.livejournal.com/132379.html.
(    ) “Amor é fogo que arde sem se ver
         É ferida que dói e não se sente,
         É um contentamento descontente
         É dor que desatina sem doer.”skip to main | skip to sidebar
(     )
Ninguém:
Que andas tu aí buscando?
Todo o Mundo:
Mil cousas ando a buscar:
delas não posso achar,
porém ando porfiando
por quão bom é porfiar.
Ninguém:
Como hás nome, cavaleiro?
Todo o Mundo:
Eu hei nome Todo o Mundo
e meu tempo todo inteiro
sempre é buscar dinheiro
e sempre nisto me fundo.
Ninguém:
Eu hei nome Ninguém,
e busco a consciência.
Belzebu:
Esta é boa experiência:
Dinato, escreve isto bem.
Dinato:
Que escreverei, companheiro?
Belzebu:
Que ninguém busca consciência.
e todo o mundo dinheiro.

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