sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Meio ambiente na berlinda

Leia o texto




1. O texto apresenta uma crítica à/ao:
A) devastação ambiental.
B) a relação entre pais e filhos.
C) o desejo de conhecer o passado da mãe.
D) a valorização do presente.

 2. A palavra que estabelece relação de tempo é:
A) já.
B) pequena.
C) quando.
D) ou.

3. No texto, qual palavra permite mais de um sentido?
A) meio
B) pequena.
C) mamãe.
D) ambiente.

 4. O verbo predominante nesse texto é:
A) de ligação.
B) transitivo direto.
C) intransitivo.
D) transitivo indireto.

Leia o texto para responder às questões de 5 a 12.

As enchentes de minha infância

        Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio.
       Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo.
        Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre.
        Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais.
        Sim, éramos a favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim. Às vezes chegava alguém a cavalo,
dizia que lá, para cima do Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes.

BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. p. 157.

5. No texto,  “As enchentes de minha infância”,o narrador relata:
A) as experiências de um adolescente  em uma cidade grande.
B) de uma criança criada em uma rua simples e familiar.
C)  a violência das enchentes naquela época.
D)  a experiência de uma viagem a cavalo.

6. O texto é um/uma:
A) Relato de memórias.
B) poema.  
C) fábula.    
D)  carta.

 7.  No primeiro parágrafo, o narrador:
A) descreve o ambiente.
B)  narra às ações do personagem.
C) critica a localização das casas.
D) defende o desmatamento das casas dos vizinhos.

8. As enchentes do rio causavam nas crianças:
A)  desespero.
B)  pânico.
C)  dúvida.
D)  alegria

9. O narrador invejava os que moravam do outro lado da rua, porque:
A)  as pessoas pareciam contentes.
B) vinham todos dormir em nossa casa.
C) as casas dão fundos para o rio.
D) o rio atravessava a rua, entrava pelo se tomava café.

 10. Os verbos presentes no texto estão predominantemente no:
A. pretérito perfeito.
B. pretérito  imperfeito.
C. presente.
D. futuro do presente.

 11. A palavra destacada, na oração,  indica uma relação de:
“Depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio.”
 A) assunto.
B) finalidade.
C) assunto.
D) direção.

12. A palavra destacada,  na oração abaixo, é:
 “Às vezes chegava alguém a cavalo, dizia que lá,”
A. artigo definido.
B. pronome.
C. preposição.
D. artigo indefinido.

Leia o texto para responder as questões seguintes.

Saudosa Maloca
Se o sinhô num lembrado,
dá licença de contá,
é que onde agora está
esse edifício arto,
era uma casa véia,
um palacete assombradado.
Foi aqui, seu moço,
que eu, Mato Grosso e o Joca
construímo nossa maloca.
Mas um dia, nóis nem pode
sealembrá,
veio os home co’as ferramenta:
o dono mandôderrubá.

Adoniran Barbosa, tirada do livro de Carmen Silvia Carvalho, Construindo a Escrita: Leitura e Interpretação, ilustração deCarlos Avalone e Célia Kofuji, São Paulo, Ática, 1996, volume 3, p. 70.

13. Em: “construímos nossa maloca”(v-9). A palavra em destaque pode ser substituída sem mudança de
sentido por
(A) casa.
(B) cidade.
(C) mansão.
(D) palácio.

14. No verso: “Veio os home co’as ferramenta:” A expressão sublinhada quer dizer.
(A) com as
(B) como as
(C) comoas
(D) como-as.

 15. A linguagem empregada no poema é típica de
(A) pessoas que moram na zona rural.
(B) pessoas que são intelectuais.
(C) pessoas que estudam na escola.
(D) pessoas que conversam no MSN.







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